sábado, 30 de julho de 2011

Facebook

Sousóeuqueagoratenhoamigosqueescrevemsemdeixarespaçonofacebook.
EleécomcadamaniaquebesóDeus!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

F#$&%

Como é que este bicho vai sobreviver sem a progenitora mór?
Não sei se aguento o desgosto Ursa. Olha que eu acredito que se pode morrer de amor.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Hits de Verão

O famosíssimo Emanuel, artista do nosso panorama musical nacional, aquele que deu nome à música Pimba e o seu compincha José Malhoa, outro artista famoso cá do burgo, estão aí com dois hits que prometem abanar animar os bailes de Verão pelas aldeias desse Portugal.
Reparem na mudança musical a que assistimos, ambas as músicas falam de Kuduru. Estaremos a virar para os ritmos africanos?






Sou só eu que acho que aquele jeitinho de flor de estufa que não envelhece do Emanuel não encaixa nada com Kuduro e com o videoclip? É que parece mesmo que foi ali colado com "cuspo"!

Dá-me ideia que o vídeo do José Malhoa não é o oficial, aquilo parece tudo menos o cenário de uma aldeia portuguesa, eu apontava para um qualquer beco cubano depois de uns Mojitos na Bodeguita del Medio.

Facebooks e lamechices

Esta coisa de haver malta que namora há uma vida, vá, 10 anos, e que em público nunca se viu um carinho, a mão dada ou até um beijo mais apaixonado e depois vai para o Facebook fazer grandes declarações de amor no mural do respectivo é coisa para me dar comichão na moleirinha!
Às vezes ainda penso que não são as mesmas pessoas que conheço há quase uma vida, mas sei lá, se calhar no mundo virtual tudo se transforma e lá o amor é lindo, fofo e lamechas!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Constatação do dia

Nem todas as cabras têm sorte.... Umas têm muita sorte.

Tenho dito!!!!

Depuralina

Há poucas coisas que chateiam tanto como os anúncios da Depuralina, especialmente os de rádio!

MP3

A minha vida é igual ao meu leitor de MP3 (sim Ursa, sou da MS e não tenho iPod) anda sempre com fios enrolados.

Tou a ficar uma blogger in, com estas tiradas filosóficas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Na Quinta do Tio Belmiro

Tenho por hábito fazer as compras na Quinta do Tio Belmiro (também conhecida por Continente) que é pertinho de casa e também gosto de comprar fruta e legumes cá de dentro, leia-se portugueses. Quando ia buscar um pimento ou dois para a caldeirada que se ia cozinhar ao jantar deparei-me com uma faixa a envolver os legumes com o dizer "Produto de Portugal". Pensei para comigo "sim senhor, o Tio Belmiro anda-se a esmerar, só coisinhas tugas!" Cheguei mais perto e reparei na proveniência dos pimentos vermelhos e amarelos, ali enfaixados dentro dos Produtos de Portugal, mas a dizer claramente ESPANHA!
A minha primeira reacção foi mesmo puxar pelo telemóvel e tirar umas fotografias para mostrar a quem não ia acreditar, ainda me apeteceu reclamar, mas tinha pressa e fome!
Agora expliquem-se se isto é querer jogar areia para os olhos dos consumidores ou se é gozar com a cara das pessoas. Comigo não fazem farinha, não, e asseguro-vos que trouxe um produto português, tal como dizia a faixa, trouxe pimentos verdes e acabou-se a paródia espanhola!


Wedding cake

Manda a tradição casamenteira comer-se o bolo de noivos um ano depois da festa de casamento. Deve ser para dar sorte, sei lá (às vezes deve dar sorte aos médicos e às farmácias)! Ora, é certo que o bolo é congelado no dia e só volta a ser descongelado 1 ano depois e tal e tal, mas... sou só eu que fico reticente em comer um bolo com 1 ano??


Fonte da imagem: weheartit

domingo, 24 de julho de 2011

Blog

Cada vez que mexo no c***** (lindo) bicho desaparece uma coisa. Agora foi a minha foto de Macaca. Arre para isto.

Os transportes

Tivesse eu a capacidade de muitos de vós para por em palavras aquilo que me rodeia e teria assuntos para post's nos próximos anos.
Tudo isto porquê? Mudei de emprego e comecei a ir de transportes públicos até à Capital. Uma hora e quinze minutos de autêntica aventura.
Nesta primeira semana já vi uma senhora a contar toda uma consulta médica a ninguém, falava para o ar sozinha, um cavalheiro que reclama toda a santa viagem do autocarro, ora com o condutor ora com os outros passageiros, condutores que não devem falar português, já que todos os dias digo bom dia e nunca obtenho resposta.

Se eu filmar o percurso vocês vêem com atenção e passam para palavras? Iam adorar. Garanto-vos.
Uma despedida à grande: Fui :)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A definhar

Este blog, pela parte que me toca, irá definhar até a sua madrinha desnaturada vir cá comentar o post que com tanto amor e carinho preparámos no dia do seu aniversário.
Pronto, no Domingo não veio porque chegou de Madrid e não teve tempo. Isso até eu desculpo (com uma pontinha de inveja e tal, mas desculpo).
Agora hoje já é 4ª feira e tu não apareces????
"Aí que vou ser a vossa leitora mais assídua", "Estou tão orgulhosa!!!"
Sonsa :P


Ele morre Ursa, morre e tu vais ser acusada de homicídio involuntário.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Especialista

Fiz um post que coloquei nos rascunhos para a Kelle aprovar.
Post aprovado e eu não sei onde é que ele foi parar.
Só uma expert nestas matérias já se viu.
Ó Kelle publica lá tu porque senão nem no Natal.

Ah oui ãh

Se há coisa que me tira do sério são os emigrantes, e não é por maldade que eu até tenho família emigrante e tudo e tudo.
Chega Julho e Agosto e é vê-los desfilar com as suas viaturas de alta cilindrada e chapa amarela, cheios de orgulho, e nada lhes tira o mérito do trabalho deles, obviamente.
Mas depois há emigrantes que saíram do país há meia dúzia de anos e já não sabem como se escreve em bom português, chegam mesmo a não saber palavras portuguesas e é nesse momento que sai o famoso "Vai lexar o saco à poubelle!" ou "Jean David, tu vas tomber! Jean David, se tu cais parto-te a cara!" Ou quando se saem com "Lá é que é bom, porque isto e porque aquilo", ao que eu respondo "Aqui já fazemos isso há 10 anos...". Depois é vê-los mudar de assunto para mostrar que há qualquer coisa que "lá" é que é bom.
Esta aversão ao nosso país por parte dos nossos emigrantes causa-me urticária atrás das orelhas.

terça-feira, 19 de julho de 2011

É a loucura nos saldos

Não compreendo esta loucura das mulheres em geral por saldos, ou promoções ou lá o que é que lhe chamam agora.
Nesta época há mulheres loucas que quase puxam cabelos por uma peça de roupa nas lojas mais baratuchas, as lojas parecem feiras de ciganos com a roupa toda espalhada em cima das bancas, tudo está desarrumado e trocam-se olhares intimidantes entre mulheres que pretendem adquirir a mesma peça e só já existe um item!
Tenho medo de entrar nas lojas de roupa nestas alturas.

Fonte da imagem: weheartit

domingo, 17 de julho de 2011

Aniversário

A Ursa hoje faz anos e este blogue, seu afilhado não podia deixar passar esta data especial em branco.
Só uma pessoa com pouco juízo como ela poderia criar este bichinho tão lindo e amoroso e entregá-lo sem dó nem apreço a duas bloggers (adoro pertencer a comunidades), uma delas, eu a Macaca, sem qualquer experiência nestas andanças.
Só te posso estar agradecida Ursa que isto é giro à brava :)
Parabéns, o afilhado nunca te esquecerá.


A Ursa Maior (a.k.a Pólo Norte) faz anos! (ouvem-se gritos) Caramba, quando me meter num 31 também quero ser como tu! Ora o blog afilhado da Ursa não quer mesmo deixar passar este dia em branco e por isso aqui vai uma espécie de prenda com aquela dualidade entre o fofo e o parvo, acompanhado de pôr-do-sol! Ora e posto isto, eu, Kelle Maria, a outra blogger, mando aquele abraço de PARABÉNS e quando chegares aos 32 festejamos outra vez!

Lesmas de corrida

Eu tenho um leque de histórias na estrada que até chega a ter piada, outras vezes irrita mesmo!
Cenário: uma estrada florestal com bom alcatrão, uma coisa como deve ser, não fosse ter só uma faixa para cada lado e parecia uma auto-estrada. Limite de velocidade é 90km/h. É uma estrada que é o único acesso decente à praia, então em dias de Verão e fins de semana está sempre cheia de carros, pelo que é difícil ultrapassar. À vossa frente segue um carro com velocidade constante, o que não seria um problema se essa velocidade não fosse 55km/h. Até aqui nem havia nenhum problema, cada um anda à velocidade que quer e aqui não há limite mínimo, apesar de eu sofrer de síndroma da impaciência. Ora o problema dá-se quando, à entrada da aldeia seguinte, surgem uns semáforos de velocidade (limite de 50km/h) daqueles bem regulados que disparam mesmo aos 50 e o caracol  carro da frente continua a 55km/h, não abranda, dispara o semáforo, passa no cor-de-laranja quase vermelho e eu, que vou atrás, fico ali a gramar a pastilha a aguardar paradinha enquanto o semáforo não passa de vermelho a verde. Isto irrita-me de maneira que quase me salta uma veia ali por trás do olho esquerdo, fico cheia de tremeliques nervosos!

Fonte da imagem: weheartit

O bicho

E não é que me estou a afeiçoar aqui ao bichinho e já não consigo passar o fim de semana sem o vir ver.
Não se augura nada de bom com esta dependência.

sábado, 16 de julho de 2011

Semáforos da vida

Há vários conjuntos de pessoas que me irritam quando conduzo.
Imaginem o cenário: faixa com duas vias (isto é, eu vou a par com outro carro), semáforo de velocidade lá à frente, placas de limite de velocidade de 50. Tudo certo até aqui.
Nisto vou eu a tentar, sabe Deus como, cumprir os 50km/h de limite para que o semáforo não dispare e não tenha de ficar ali uma eternidade à espera que mude de novo para verde o tipo no carro do lado põe-se a andar à vontadinha, dispara o semáforo, passa no vermelho e quem fica a gramar a pastilha sou eu ali parada, que não gosto de quebrar este tipo de regras!
Alguém que me explique qual o gozo que dá a estas pessoas acelerar e passar no vermelho!
Muitos dizem que as regras foram feitas para se quebrar, e às vezes dá-nos uma pica enorme quebrar regras, ser rebeldes e o diabo a sete, mas eu tenho cá para mim que estas da estrada é importante respeitar.
No fundo, a minha vontade é ir atrás do transgressor, fazê-lo tirar o cu do carro, espetar-lhe dois estalos e ir-me embora à minha vida!

Fonte da imagem: weheartit

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fim de semana

Bom fim de semana minha gente.
Parece-me que o bicho vai ficar abandonado até segunda-feira.
Alguém que venha cá a casa dar-lhe de beber e de comer, quiça brincar um bocadinho para o bicho esticar as pernas, senão ainda somos acusadas de negligência pela Pólo.
Cá para mim vai ser o de sempre, praia, sestas, caracóis, água fresca, protector (muito protector) e amigos (posso dizer mal deles à vontade que ninguém faz ideia que tenho um blogue.)
Por isso cá vai: chatos, interesseiros, desocupados e tudi e tudi de mau. (Isto é só para enganar que eles são p'ra lá de bons e vocês ainda me querem ficar com os moços e eu duvido que conseguisse encontrar outros como assim.)

xoxo (para me tornar uma blogger in)

ps - Isto devia ser acompanhado por uma foto linda, mas tenho pouca paciência para isso.

Mães babadas

Sabes que estás deslocada quando vais jantar com umas amigas (mães de primeira viagem ao longo dos últimos dois anos) e elas passam o jantar todo a comentar o que o filhote já diz, o que o filhote já faz, o que o filhote já come, as vacinas que já tomou, as doenças que já teve, as soluções para as ditas doenças, e um rancho de travessuras que a criança faz.
Eu adoro crianças e estar com os sobrinhos emprestados é qualquer coisa de espectacular mas para quem não tem filhos este tipo de conversa deixa-nos à margem e acabamos a jantar sozinhas sem poder intervir na discussão!

Fonte da imagem: weheartit

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A casa dos pais

Só sou eu que acho que na casa dos pais nunca falta nada?
Há sempre aquele pedacinho de corda que nos faz mesmo falta, a garrafa do azeite nunca chega ao fim, nem o frasco do champô, nem o detergente da loiça.
Existe sempre comida para mais um(s) e aquele acessório que nos fazia mesmo falta para o disfarce de Carnaval.
A botija do gás nunca acaba e dentro da caixa existe sempre pão fresco.
Na casa dos pais o papel higiénico não tem fim e a mãe tem sempre na gaveta um casaquinho que nos serve, mesmo quando uma veste S e a outra XL (que não é o caso) naquelas noites frescas em que vamos jantar e não levamos agasalho.
O frigorífico tem sempre leite e existe sempre um botão que fica bem naquela camisa.
Na casa dos pais é tudo tão mais fácil.

My Fair(y) ladies

Às vezes gostava de perceber porque é que as senhoras da limpeza de alguns escritórios de empresas são tão intriguistas! Há por aí alguma teoria fantástica?


Fonte da foto: weheartit

É altura de cortar o cordão umbilical

Estão a fazer um óptimo trabalho, meninas.
Estou orgulhosa.

Serei sempre a leitora mais assídua.

terça-feira, 12 de julho de 2011

É uma questão de tempo (a mais)

Tenho cá para mim que há por aí muito boa gente sem ponta de um chavelho para fazer, pois alimentam discussões sem jeito nenhum por "dá cá aquela palha" (ora aqui está uma bela expressão popular que sempre achei graça e que posso aplicar aqui com o duplo sentido que me ocorre neste momento).
Digam-me que os meus impostos (malditos) não vão parar aos bolsos de pessoas que discutem o sexo dos anjos em listas de email abertas, chegando ao nível do insulto discreto e educado!
Conheçam aqui a saga dos gelados na Universidade do Minho.

Já agora atentem nas assinaturas de alguns dos envolvidos: PhD, MSc, MBA. Uh uh, isto é que é cagar pintarolas lá de cima do palanque!

Handmade

Hoje depois do duche matinal percebi que sou adepta do handmade (cheguem para lá as vossas mentes porcalhonas.) Isto para vos dizer que depois do duche passo normalmente os dedos no cabelo que se encontra p'ra lá de enleado, e este fica pronto para mais um dia.
Descobri este facto hoje, depois de uma manhã em que a juba não acordou bem disposta e eu, descobri que não tenho uma escova de enrolar.

É para hoje?

Quando páram na passadeira para deixar passar os peões e quando esses mesmo peões atravessam a estrada tão lentamente que quase que páram e olham para vocês ali, impacientes, dentro do carro a querer andar depressa para ir trabalhar, fazem aquele sorriso malicioso, e arrastam-se tranquilamente na passadeira como se de uma passagem de modelos se tratasse, demorando aquilo que parece uma eternidade a atravessar, o que é que vos apetece fazer?
A mim apetece-me abrir o vidro, meter a cabeça de fora e perguntar "olhe lá, é para hoje??"

Fonte da imagem: weheartit

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Moustaches da vida


É de mim ou a moda dos bigodes terminou nos anos 80?
Recuando uns anos lembro-me de ver bigodes para todos os gostos: curtos, farfalhudos, "à Hitler", enrolados, esticados, com pontas, lembro-me até de ver na televisão uma espécie de encontro de pessoas com bigode. 
Na década de 80 o meu pai e todos os seus amigos usavam bigode, e era normal, tinham pouco mais que a idade que os meus amigos têm agora.
Hoje em  dia os meus amigos, por brincadeira, às vezes deixam crescer o bigode, olho para eles e sinto-me a olhar para um filme a preto e branco dos anos 60, ou para ETs, não sei bem distinguir.
E agora a verdadeira questão: o bigode ainda se usa ou é coisa do passado?

Fonte da imagem: weheartit

domingo, 10 de julho de 2011

Questões que atormentam a Macaca

Numa tarde de Domingo, em que troquei a toalha de praia pelo belo sofá (não sei como me deixei enganar) surge-me uma questão que não sei se acontece também convosco prezados seguidores. (sou uma querida a tratar quem me segue, não sou?)
Sou só eu que quando as pilhas do comando estão a acabar, carrego com mais força no dito cujo?
Grata pela atenção

Fim de semana

Fim de semana não rima mesmo nada com bichinhos destes.
Fim de semana rima sempre com amigos, calor, boa disposição, mergulhes em tanques de água gélida, caracóis e sardinhas, cumplicidades e disparates, praia e sem dúvida alguma, com preguiça.
Gosto de pensar que a Kelle não tem passado por cá pois pensa exactamente como eu.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Nos passos da Pólo Norte

A Pólo é claramente a mãe, madrinha, avó, tia, prima e tudo e tudo deste blog.
Como ela não é uma blogger cool, nós também não podemos ser e para provar isso mesmo aqui vai a constatação dos factos:

Não vejo a série "Gossip Girl" e não sabia o que queria dizer xoxo.
Kelle: Eu nem sei que raio é isso de Gossip Girl.
Macaca: Eu vi o beverly hills 90210. Não falam todas do mesmo?


Não visto o 34.
Kelle: Oh, devo ter vestido isso antes dos 20 anos, depois passou-me (ou engordou-me).
Macaca: Eu acho que nunca vesti.


Não sou doida por corridas e não frequento o Holmes Place (o que está directamente relacionado com a afirmação de cima).
Kelle: Não sou mas gostava de ser, a ver se as gordurinhas abatiam. Ginásios é que não é para mim, toda aquela musculatura espelhada causa-me náuseas.
Macaca: Eu corria quando tinha de ir apanhar o comboio para a faculdade. Depois veio o carro e deixei-me dessas coisas. Mas gostava.

Estou-me a cagar para a balança e não passo a vida em dietas (idem, idem, aspas, aspas).
Kelle: última vez que me pesei: 2008 para aí, o senhor doutor obrigou-me e ainda me chamou gorda. Oh doutor, ide pastar!
Macaca: Nunca tive balança em casa. Será que quer dizer alguma coisa?


Não penso cor-de-rosa.
Kelle: epah, pronto, gosto um bocadinho, tanto que tenho para aí uma tshirt desta cor, umas All Star cor de rosinhas e um iPod fucsia.
Macaca: Tenho uns All Star rosas lindos. Mas não sabia que o pensamento tinha cor. Sempre a aprender.

Há dias em que saio de casa com a primeira roupa que vejo no guarda-fatos e nem sempre "espalho magia".
Kelle: Ai há dias, vá, todos os dias!
Macaca: Todos os dias e muitas das noites.

Não sou fofinha e meiguinha.
Kelle: se fosse não tinha sobrevivido num curso de homens!
Macaca: Acho que não posso responder a esta :P (até sou bem fofinha, acho eu!)

Não tenho qualquer pudor em comprar roupa na Feira de Carcavelos.
Kelle: ora aí está um sítio a que nunca fui, mas digo-te que as barracas dos ciganos na minha praia são do melhor!
Macaca: As lojas dos chineses também não são más.

Às vezes tenho borbulhas na cara.
Kelle: Tenho, mas dou cabo delas em duas unhas (e as marcas bonitas que isso deixa, nem é bom falar).
Macaca: Muitas vezes. Serei uma eterna adolescente. E espremo e arrependo-me de espremer e juro que nunca mais o farei. E volto a fazer!

Não gosto de desafios, selos nem correntes blogosféricas.
Kelle: Nem me aquece nem me arrefece.
Macaca: Gosto. De os quebrar (riso maquiavélico)

Não odeio todas as segundas-feiras.
Kelle: Não odeio dias da semana, mas há uns melhores que outros!
Macaca: Odeio mais os Domingos à noite.

Gosto de coisas non sense.
Kelle: Nem sei o que dizer a isto! Saltar de pára-quedas e ter adorado conta?
Macaca: Sou pobre e sou feliz. Querem melhor?

Não tenho pudor em enaltecer publicamente os meus momentos felizes nem em maldizer os meus momentos infelizes.
Kelle: não tenho pudor, ponto. Quem não quiser lê, que feche o browser.
Macaca: Embora normalmente os infelizes existam em maior quantidade. Gosto de por o pé na poça.

Falo de sexo como quem fala de calendários vendidos pelos escoteiros, o que faz de mim uma badalhoca ordinária.
Kelle: falo de tudo e mais alguma coisa, as opiniões são como os cus, cada um dá o seu a quem quer e onde quer.
Macaca: Desde que não seja em monólogo falo de tudo.

Não faço posts com gifs.
Kelle: bonecos que mexem causam-me urticária.
Macaca: Eu nunca tive um blog.

Digo palavrões.
Kelle: quem me conhece sabe como falo bem "francês". Até já fui proibida de falar "francês" à frente do sobrinho emprestado.
Macaca: Não digo. Uma vez meteram-me pimenta na língua. Resultou para a vida. Mas penso!


Não estou in love todas as Fridays.
Kelle: Há sextas-feiras que não há quem as aguente!!
Macaca: Mas gostava de estar. Que isto deve ser um sossego ter dias para ser feliz.

Não uso sapatos da Zilian.
Kelle: Não sei que raio isso é!
Macaca: Se alguém tiver para oferecer aceito.

Acho ridícula a febre dos cupcakes que não são mais que madalenas com capachinhos.
Kelle: nunca provei um cupcake (isso não chegou cá, ainda) mas adoro madalenas!!
Macaca: Zero provados. E a mim parece-me plasticina. Comi a necessária em criança.

Não vou passar férias a NY.
Kelle: o orçamento não permite esses loucuras, mas se pudesse até ia só para ver como era.
Macaca: Fui a Badajoz. Comprar caramelos. Se pagarem as despesas vou como dama de companhia.

Não gostava de ter uma vida igual à das personagens do "Sexo e a cidade".
Kelle: não tenho capacidade para tanta futilidade!
Macaca: Durante um fim de semana não me importava.

Não gosto de guerrinhas blogosféricas e muito menos participo ou sou conivente com elas.
Kelle: epah, eu dou-me bem com toda a gente, quem não gosta, não lê!
Macaca: Nunca pude ter uma. Sou uma infeliz.

Nunca fui doida pelo "Lost".
Kelle: vi um episódio e para mim foi o suficiente para nunca mais ver.
Macaca: Isso não durou anos? Eu tenho lá paciência!!!


Acho uma chachada posts com fotografias dos pés na areia e mãos a imitarem corações.
Kelle: pés? Eu nem gosto de fotografar pés quanto mais pés lamechas!
Macaca: Só se forem os meus pés e na minha praia. Para me lembrar como gosto do Verão.

Não posto outfits.
Kelle: se postasse outfits corria o risco de me chamarem nomes feios, não há orçamento para andar aí com modas, meus amigos! Os meus outfits são tão normais que eram capazes de enjoar à 2ªfoto.
Macaca: Nem nunca postarei. Que isto repete muita vez e perdia a graça em menos de nada.

Aceito naturalmente que algumas pessoas não gostem da Pólo Norte (embora considere que têm mau gosto) como me regozijo com o facto de haver pessoas que simpatizam com a bicha.
Kelle: eu acho que até tenho bom gosto, de acordo com a definição da Pólo!
Macaca: Bom gosto que tenho (pelo menos em alguma coisa)


Regra geral, não pinto as unhas.
Kelle: pintei as unhas pela primeira vez na semana passada só porque não me apetecia escrever a Tese e tive de arranjar alguma coisinha como desculpa!
Macaca: Pinto quando vou a algum casamento ou baptizado (nos primeiros encontros também costuma funcionar).


Não sou louca por saldos.
Kelle: são saldos mas não são dados! Além disso em saldos está sempre tudo mais que escolhido e muitas vezes as lojas aproveitam para pôr na loja trapos das últimas 5 épocas!
Macaca:Não sou louca por compras.

Tenho pontas do cabelo espigadas.
Kelle: pois, também tenho, mas não é nada que me tire o sono!
Macaca: E desgrenhado e sou feliz.

Não escrevo "lol".
Kelle: eheheh, nem eu :D
Macaca: Escrevo. LOL

Como frango assado com as mãos.
Kelle: nem o sei comer de outra maneira!!
Macaca: E batatas fritas (sem serem as de pacote)

É raro comentar blogs mas leio todos os blogs dos quais sou seguidora (e são muitos).
Kelle: nos dias que tenho mais vagar até comento um ou outro, mas leio todos, sempre!
Macaca: Comento um quase diariamente (e não é o da Ursa)

Não gosto que me peçam para colocar "likes" em concursos chatos do facebook.
Kelle: Facebook? Só aderi a essa moda à conta do cromo do meu irmão metia lá fotos do mundo e sem conta eu não as podia ver!!
Macaca: Clico onde gosto quando me apetece.


Não leio blogs de pessoas que não gosto só para poder criticar.
Kelle: não leio blogs que não gosto e pronto.
Macaca: Leio os que gosto e de quem gosto.

Sou desbocada.
Kelle: ui, nem comento, os meus amigos que falem por mim!
Macaca: Sou observadora.

Não uso maquilhagem da MAC.
Kelle: não uso maquilhagem e pronto!
Macaca: Costumo usar a mesma que a Kelle.

Não vou a todos os festivais de Verão.
Kelle: já fui a um ou outro em tempos mas não tenho vida para andar sempre nisso!
Macaca: Não vou a nenhum que os € não esticam.

Acho que aquele Starbucks ao pé dos Pastéis de Belém é um atentado à boa cafetaria portuguesa.
Kelle: nunca fui a um Starbucks em Portugal, mas adoro o nosso café!
Macaca: No campo não existe. Mas vou à bica todos os dias e o café Delta é uma maravilha.

Não cito Clarice Lispector.
Kelle: quem?
Macaca: What?

Lembro-me sempre que os pc's se podem desligar.
Kelle: podem e devem!!
Macaca: Sempre que os que gostamos estão por perto.

Não percebo os bloggers que sofrem com comentários anónimos e não moderam a caixa de comentários.
Kelle: se não querem comentários menos próprios de anónimos, moderem os ditos! Eu estou-me a lixar para isso, venham eles, os anónimos!
Macaca: De blogues não me peçam para responder. Eu saberia lá moderar os ditos.

Às vezes faço depilação com gilette.
Kelle: pronto, não me encaixo nesta categoria.
Macaca: E com outras marcas também.

Nunca comentei anonimamente (ainda que já me tenha apetecido).
Kelle: olha, eu também não, se é para dizer há que assumir!
Macaca: Eu nem sei comentar anonimamente.

Não percebo nada do conceito de tumblr.
Kelle: admito, tenho um blog de fotografia no tumblr.
Macaca: What 2?

Da-me vontade de rir com o sobrenome da Olivia Palerma em vez de a olhar como um ícone de estilo.
Kelle: quem??
Macaca: Olivia Palito é só o que me lembra. Já agora o que é que ela faz?

Não ando sempre bem disposta (mas nunca perco o sentido de humor).
Kelle: há dias em que também ando do avesso, tenho ou não tenho direito?
Macaca: Mas tento andar.

Dou calinadas.
Kelle: dou, e parto-me a rir com isso!
Macaca: Muitas. E aprendi a rir de mim.

Não fui ao Moda Lisboa.
Kelle: nem fui nem queria!
Macaca: E ia lá fazer o quê?

Tenho gases, às vezes arroto e acordo remelosa ocasionalmente (só para que conste que sou mesmo bardajona e não tenho qualquer glamour).
Kelle: remelosa, é isso mesmo! Não há melhor definição ao acordar!
Macaca: E marcas de almofada na cara inchada.

As minhas maminhas são as de origem.
Kelle: é tudo meu e gosto assim!
Macaca: E tudo o resto também.

Não saio à noite para bares e discotecas todos os fins-de-semana.
Kelle: não me lembro da última vez que fui a uma discoteca, já o cafézinho com os amigos no bar do costume só para meter a conversa em dia, não me escapa!
Macaca: E quem pagava essas extravagâncias? Mas as casas dos amigos são os melhores locais de convívio.

Acordo com a cara inchada.
Kelle: não sei bem, de manhã ainda estou com os olhos pregados para poder reparar nessas coisas.
Macaca: Diariamente. Quer durma muito ou pouco. Mas isso não é o normal?

Não aproveito amostras, posts patrocinados nem faço publicidade a marcas.
Kelle: não faço publicidades, mas se gosto de uma coisa não tenho problemas em partilhar, da mesma forma que quando não gosto, partilho na mesma.
Macaca: Envio o NIB se estiverem interessados.

Não compro "Melissas" porque tive umas Collibris em pequena e fiquei farta de sapatos de plástico.
Kelle: não gasto nada disso!
Macaca: As Melissas também têm cheiro? As minhas Colibris cheiravam a baunilha.

Não uso roupa interior da Hello Kitty.
Kelle: mas quem é que teve a infeliz ideia de criar esse boneco horroroso??
Macaca: Não uso nada da Kitty.

Tenho um blog porque me divirto com ele.
Kelle: não tenho um, tenho este e o outro e depois ainda há o outro, e é uma animação!
Macaca: Tenho um blog e nem sei porquê.

Apesar de fazer/não fazer esta imensidão de coisas acima descritas respeito a liberdade de cada um postar o que entende e não sou crítica em relação a nada. Just doesn't fit me.
Kelle: o 25 de Abril já foi em 74, liberdade, meus amigos!
Macaca: Desde que não me aborreçam.

Faço sempre o que me dá na real gana.
Kelle: confere!
Macaca: Não faço. Mas gostava.

Estou de bem com a vida.
Kelle: dia sim, dia sim!
Macaca: Todos os dias.

Infâncias infelizes

Não sei se sucede o mesmo aqui com a compincha Macaca, mas Kelle Maria nasceu e cresceu numa aldeia à beira mar plantada. E o que tenho a dizer sobre isto? À luz dos miúdos de hoje, tive uma infância do mais infeliz que pode existir: nunca tive uma playstation ou uma Wii ou uma XBox ou o raio que o parta, só tive telemóvel já me jogava quase para os 18 anos e era daqueles fraquinhos que só dava para fazer chamadas e mandar SMS (um luxo), tinha horas para chegar a casa até para aí aos 20 anos, não falava com os amigos no chat e no Facebook porque não havia, bebia água da mangueira, tomava banho no jardim com a água da mangueira, não tinha um boneco que fazia xixi e cocó e que tinha de meter a dormir porque eu tinha uma cadela de quem devia cuidar e que era real, o brinquedo mais divertido que tive deve ter sido o carrinho de rolamentos que dividia com o meu primo e que nos fazia rir à gargalhada tanto mais quanto maior fosse a queda, ia para a escola de bicicleta e o caminho era todo a subir, não bebia sumos que isso era só quando havia festas de aniversário ou no Natal, não comia gulodices (mãe rígida a minha), os sábados à tarde não eram passados a jogar coisas na televisão mas sim a subir a pinheiros, atravessar riachos e rebolar nos montes de areia branca coleccionando nódoas negras e cicatrizes, tinha de estar em casa antes de escurecer senão sujeitava-me a um valente castigo (e se a minha mãe castigava).
Pronto, isto tudo para dizer que hoje em dia olho para as crianças quase obesas, enfiados em centros comerciais ao sábado à tarde, a comer no McDonalds, a comprar playstations e cenas que tais, com presença constante nos Facebooks da vida e penso "raios, se um dia contasse a minha infância a estes miúdos eles iam achar que eu tinha tido uma infância deveras infeliz"!


Oh Kelle mas tu foste minha vizinha na infância e eu não sabia?
Aqui a Macaca nasceu numa aldeia à beira rio plantada.
Nunca existiram esses bichos de nintendos, xbox ou playstation lá por casa. Tive uma máquina de jogar tetris e era partilhada por toda a família.
Fazia os trabalhos da escola à mão, com uma folha de linhas por baixo de uma folha branca para ver se a coisa saía com uma letra perfeitinha. Telemóvel recebi já o secundário estava a acabar e foi prenda de Natal oferecida por toda a família, que sim fazia chamadas e sms's (coisa que eu não soube enviar durantes largos meses).
Horas para chegar a casa sempre existiram, não só para chegar, mas também para almoçar e jantar que a malta janta toda junta à mesa e o almoço é sempre às 13h e o jantar às 20h para não existirem enganos, exceptuando os dias em que há Liga dos Campeões e aí janta tudo mais cedo.
A água era bebida da mangueira preferencialmente quando acompanhados de banho no quintal e ficávamos logo despachados para a cama.
Existiram carrinhos de rolamentos e bolas de "catchumbo" (era pesadas e eu achava este nome bem apropriado) fruto da convivência com dois primos mais velhos.
O caminho para a escola foi feito a pé ou de bicicleta que a escola era longe e a aldeia só tinha até à 4ªclasse. Kelle ao contrário de ti eu tinha o direito de beber refrigerantes, na noite em que davam os Jogos sem Fronteiras podia comprar uma garrafa de coca-cola e era o delírio.
As brincadeiras foram sempre na rua ao elástico, ao carrola, à cirumba, à macaca e ao festival da canção.
A ordem era regressar quando os candeeiros da rua acendiam e os banhos no rio, de onde saímos negros tal era a quantidade de lama que existia no fundo, era prolongados por três longos e deliciosos meses de férias grandes.
Os lanches eram partilhados, assim como os gelados e os chupas que isto não havia cá doença que entrasse.
Se eu poderia ter tido uma infância mais feliz? Sim, se tivesse durado mais anos :)

Fonte da imagem: weheartit

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A ponte


Não sou pessoa para gostar de estar horas em filas de trânsito.
Nunca conheci ninguém que gostasse mas, com 28 seguidores no blogue tudo pode acontecer!!!!
Hoje lá fui àquela hora que nunca há muito trânsito (8 da matina) passar, ou tentar passar, a ponte 25 de Abril.
Já a minha compincha Kelle tinha dito que existe para aí muito boa gente a ler o jornal nas filas de trânsito. (afinal a leitura do jornal é nas auto-estradas e enquanto vão a conduzir. Correcção feita pela Kelle que não gosta de mal entendidos).
Hoje vi, com estes olhos que a terra há-de comer* (expressão engraçada esta, que eu nunca vi a terra comer ninguém) uma pessoa a fazer a sua higiene oral no carro. Estava mais propriamente a usar o belo do fio dentário. E eu, que até acho bem sexy o uso do dito fio, desde que vi a Julia Roberts, na famosa cena do Pretty Woman a tirar as grainhas dos morangos de entre os dentes, fiquei tonta com tamanha imagem da vida real. É que nem a senhora era a Julia nem o seu parceiro era o meu querido e adorado Richard, nem estavam ambos os dois, numa bela suite de um hotel de 5*'s.
Só esperava o momento em que a senhora iria sacar do copo, bochechar e cuspir os detritos da sua higiene, direitos ao meu carro que por acaso levava o vidro aberto. Bhac!!!!

Nos próximos meses conto fazer esta viagem mais vezes, logo acredito ter ali inspiração para um post diário.
*Quero ser cremada!

Informação útil para o caso de não saberem usar o fio:

Amén

D. José Policarpo, o bispo cardeal de Lisboa, afirmou que o corte no subsídio de Natal é "uma medida equilibrada".
Não considerando a minha opinião relativamente a esta medida, que já expressei em muita mesa de café pela noite dentro e tardes de esplanada ao sol, tenho algumas dúvidas existenciais?
  • de onde vem o dinheiro que o Clero recebe (e não me digam que é só das esmolas e das missas pelas almas pagas a peso de ouro)
  • eles recebem subsídio de Natal? Se recebem, também pagam imposto? Se não pagam, de que vale a opinião do Senhor Policarpo?
  • têm um contrato de trabalho? E quem é o patrão? O Senhor Jesus? (Espera, esse não está no SLB?)
Tenho as minhas reservas quanto à Igreja, que nada tem a ver com Deus e com as entidades em que as pessoas acreditam.

A arte do post-it

Há pessoas que fazem arte em post-its, seja pelo que rabiscam nesses pequenos papéis coloridos e auto-colantes, seja pela montanha de recados que escrevem e depois os dispõem no monitor, numa folha, na mesa, na cadeira, no tecto, onde quer que seja que lhes faça jeito.
Há quem aponte tudinho nos ditos post-its coloridos, há quem escreva uma coisita ou outra só a fazer de conta que tem alguma coisa para se lembrar e há quem os abomine por completo e escreva tudo o que tem de se lembrar em post-it digitais.
Ora é do conhecimento comum que o post-it nasceu da tentativa redondamente falhada de fazer uma cola, que estes pequenos papelinhos coloridos têm uma cola que facilmente desaparece e depois é vê-los espalhados pelo chão do escritório ou a voar janela fora. Ainda assim, o verdadeiro desespero para quem faz uso intensivo de post-its é quando vem a senhora da limpeza e, vendo os post-its descolados, agarra neles todos e toca de os meter no lixo!! Pânico, meus amigos, pânico espelhado no rosto dos meus colegas. Aprendam comigo que eu não duro sempre: colocar apenas em post-it aquilo que não é absolutamente importante e até vital! Há anos que vivemos na era dos computadores, ganhem lá juízo e arrumem os papéis!

Fonte da imagem: weheartit

Antiguidades

Vocês que têm bichos destes, também conhecido por blog's, "à canos", como é que fazem para os alimentar?
É que eu ando nisto faz dois dias e começo a achar que isto é coisa para ser uma despesa grande para o orçamento familiar.
Além do mais, topa-se à légua que os vossos bichos são alimentados com eukanuba (no caso de terem cães. Se tiverem peixinhos dourados é favor não dar eukanuba aos mesmos).
Pois cá pela parte que me toca aqui o meu bicho será alimentado a comidinha de marca branca que isto a vida custa a todos.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Serviço público

Correndo o risco de me atingir a mim própria deixo aqui uma lista de pessoas com as quais devem ter muito cuidadinho quando vão na estrada:

  • mulheres com TPM (conseguem ver isso na cara que elas vos fazem e nos olhos esbugalhados se lhes apitarem)
  • velhinhas daquelas que só conduzem para ir buscar os netinhos à escola  (conseguem identificá-las porque além da criança que trazem no banco de trás, têm o cabelo pintado de um cinza roxo que faz lembrar tudo menos cor de cabelo)
  • velhinhos, independentemente do resto, que não identificam os traços contínuos, ou se calhar nem sabem que eles existem. Conduzem habitualmente veículos das seguintes marcas: Opel, VW e Renault
  • pessoas (homens habitualmente) que lêem o jornal enquanto conduzem na auto-estrada. Eu repito: NA AUTO-ESTRADA!
  • mulheres de mota, aquilo pode ser só a mania da emancipação a falar e o jeito para a condução da mota, viste-o
  • mulheres em geral, que não aprenderam a fazer rotundas certamente 
  • homens em geral, que devem ter vendido os piscas e o travão foi instalado no lugar da buzina
E só para que não restem dúvidas, se há coisa que eu acho que faço bem é conduzir :D

Fonte da imagem: weheartit

Utilidades

Estava aqui a pensar, tiro a 4ª feira para isso mesmo, mas só depois da sesta que isto é coisa para me deixar esgotada, para que raio me irá servir ter adoptado este bicho?
Para fazer amigos não será de certeza. Ninguém quer ser amiga de uma pessoa que nem o seu próprio blogue foi capaz de criar. Teve de recolher um que a Pólo não queria para ela. Os restos da Pólo, vá.
Também não posso pedir produtos gratuitamente porque a Pólo não o faz e eu sigo os exemplos dos seres superiores à minha humilde condição de Macaca de Imitação.
Cheira-me que isto é coisa só para me dar trabalho e obrigar-me a andar preocupada como se de um ser vivo se tratasse.
Pior do que isso, só mesmo o facto de não ter queda nenhuma para a escrita e ser obrigada a estar a olhar 30 minutos* para o computador para escrever um post com estes caracteres.

*A parte dos 30 minutos é exagero e serve apenas para vocês terem pena de mim e continuarem a seguir o blogue que a Kelle não tem culpa de lhe ter saído em sorte uma co-proprietária como eu.

Bad Mood(y's)

A Moody's diz que o rating de Portugal está na categoria de lixo!
Alguém que mande vir umas toneladas de Depuralina para eliminar os resíduos.

Eu prometo!

Em jeito de discurso político, eu prometo (pareço o Sócrates a falar) que este blog não terá música a tocar permanentemente (oh Macaca de imitação, tu vê lá não me faças quebrar a promessa :D).
Ora esta promessa prende-se com as minhas visitas aos blogs alheios (coisa que faço amiúde). Abrir o conjunto de blogs que leio é coisa para me esgotar o número de tabs no Chrome (o browser da Google, para os menos informados), e habitualmente também estou a ouvir música da minha, da boa, daquela que eu gosto. E agora o recado para as pessoas que têm a mania de meter música nos seus blogs (e websites genéricos): há pessoas que não gostam da vossa música, há pessoas que não têm apenas o vosso blog aberto, há inclusivamente pessoas que até já estavam a ouvir música antes de abrirem o vosso blog.
Quando esta situação acontece é ver-me com os olhos arregalados que nem uma louca à procura da aplicação da música do blog para a poder desligar, e pior, nunca está no mesmo sítio nos diversos blogs. Isto é coisa para me afligir os nervos e me deixar à beirinha de rebentar uma veia da cabeça!

Por falar em Sócrates, alguém o viu por aí ou já foi para França numa Toyota HiAce?

Caracóis

Fico um bocadinho sem espreitar o novo blog e quando aqui volto já cá temos 20 seguidores e a Macaca de imitação a reclamar comigo! Estou aqui, mulher, não te preocupes que não te deixei sozinha.
Ora e posto isto, neste tempo de sol e calor, tempo em que uns e outros estão de férias enquanto umas e outras trabalham que nem mouras, apetece claramente caracóis e cerveja fresquinha ao final da tarde.
No que aos caracóis diz respeito, há aquelas pessoas que adoram comê-los sem nojo e sem asco, há aquelas pessoas que dizem que não gostam e que acham nojentinho mas nunca provaram e depois há aquelas que já provaram mas a cabeça só consegue pensar no bicho ranhoso que vagueia pelos campos e não conseguindo abstrair-se desse facto nem conseguem apreciar a beleza do petisco. Esta conversa vem na sequência de ter passado a tarde de sábado a experimentar várias formas de fazer o dito caracol e, meus amigos, asseguro-vos que o caracolinho frito, cozido e "à Pescador" é coisa para me fazer enfardar quilos de bicho ranhoso e nojento sem nojo nenhum!

Fonte da imagem: weheartit